domingo, 31 de outubro de 2010

The Adventures of Sally - P.G. Wodehouse





Outras boas cinco horas de diversão, este livro. Baixei no Librivox para ouvir na estrada e isso fez toda a diferença no que do contrário seriam horas ouvindo um material bem menos literário, tipo Dirtbombs, Love Battery e (o menos literário de todos) Oblivians. A leitura, dessa vez, foi apropriadamente feita por uma mulher igualmente americana, como a Sally, e igualmente dotada de uma voz amistosa e íntima -- o que, na minha cabeça, tornou mais fácil de acontecer a confusão que eu sempre faço entre os personagens e as pessoas que representam esses personagens. A situação, de toda maneira, me pareceu bastante conveniente, mesmo por que a narrativa escapou ao esquema tradicional em que a primeira pessoa é um jovem inglês rico e fútil e desastrado e cativante. Quer dizer, nos livros do Bertie Wooster, apesar da narrativa em primeira pessoa, o enredo sempre acabava se desdobrando nas pequenas misérias de pessoas que estavam ao redor dele e que se beneficiavam da providencial sabedoria do Jeeves. Neste livro sobre a Sally até que acontece um pouco disso, mas com uma diferença: ela se envolve na vida de um monte de pessoas e até se encarrega de ajudá-las com seus problemas, mas a história não é contada desde o seu ponto de vista. Há passagens inteiras de acontecimentos, pelo que eu me lembro, em que ela sequer está presente.

A respeito da história, informo que Sally se tornou essa criatura tão propensa a aventuras, a ponto de merecer um tomo inteiro dedicado só a isso, ao lhe ser aplicada uma severa alteração na quantidade de dinheiro que ela tinha no banco para descontar na forma de cheques. Isso, um súbito aumento nas suas reservas financeiras, foi feito logo no primeiro parágrafo. Um jantar com os amigos comemora ela ter recebido das mãos de um tio o legado de 25 mil dólares que o pai lhe havia deixado em testamento. Ela então parte da pensão onde morava e viaja para a França, voltando de lá na sua nova condição de mais que remediada. Na França ela conhece dois sujeitos que irão protagonizar algumas das suas aventuras, no retorno a Nova Iorque, Ginger e Bruce. Também participam disso o irmão dela, Fillmore, e o noivo, Gerald.

***

Para preencher espaço, segue a transcrição da minha cena favorita. Sally tenta arrancar de Ginger o motivo pelo qual Fillmore o havia despedido do emprego que ela tinha arranjado para ele. A moça que fez a gravação esteve muito bem nessa hora. Muito obrigado, Karen.

"Why did Fillmore let you go?"
"Let me go? Oh, you mean... well, there was a sort of mix-up. A kind of misunderstanding."
"What happened?"
"Oh, it was nothing. Just a..."
"What happened?"
Ginger's disfigured countenance betrayed embarrassment. He looked awkwardly about the room.
"It's not worth talking about."
"It is worth talking about. I've a right to know. It was I who sent you to Fillmore..."
"Now that," said Ginger, "was jolly decent of you."
"Don't interrupt! I sent you to Fillmore, and he had no business to let you go without saying a word to me. What happened?"
Ginger twiddled his fingers unhappily.
"Well, it was rather unfortunate. You see, his wife—I don't know if you know her?..."
"Of course I know her."
"Why, yes, you would, wouldn't you? Your brother's wife, I mean," said Ginger acutely. "Though, as a matter of fact, you often find sisters-in-law who won't have anything to do with one another. I know a fellow..."
"Ginger," said Sally, "it's no good your thinking you can get out of telling me by rambling off on other subjects. I'm grim and resolute and relentless, and I mean to get this story out of you if I have to use a corkscrew. Fillmore's wife, you were saying..."
Ginger came back reluctantly to the main theme.
"Well, she came into the office one morning, and we started fooling about..."
"Fooling about?"
"Well, kind of chivvying each other."
"Chivvying?"
"At least I was."
"You were what?"
"Sort of chasing her a bit, you know."
Sally regarded this apostle of frivolity with amazement.
"What do you mean?"
Ginger's embarrassment increased.
"The thing was, you see, she happened to trickle in rather quietly when I happened to be looking at something, and I didn't know she was there till she suddenly grabbed it..."
"Grabbed what?"
"The thing. The thing I happened to be looking at. She bagged it... collared it... took it away from me, you know, and wouldn't give it back and generally started to rot about a bit, so I rather began to chivvy her to some extent, and I'd just caught her when your brother happened to roll in. I suppose," said Ginger, putting two and two together, "he had really come with her to the office and had happened to hang back for a minute or two, to talk to somebody or something... well, of course, he was considerably fed to see me apparently doing jiu-jitsu with his wife. Enough to rattle any man, if you come to think of it," said Ginger, ever fair-minded. "Well, he didn't say anything at the time, but a bit later in the day he called me in and administered the push."
Sally shook her head.
"It sounds the craziest story to me. What was it that Mrs. Fillmore took from you?"
"Oh, just something."
Sally rapped the table imperiously.
"Ginger!"
"Well, as a matter of fact," said her goaded visitor, "It was a photograph."
"Who of? Or, if you're particular, of whom?"
"Well... you, to be absolutely accurate."
"Me?" Sally stared. "But I've never given you a photograph of myself."
Ginger's face was a study in scarlet and purple.

sábado, 30 de outubro de 2010

Cemetery Junction - Ricky Gervais & Stephen Merchant



Senhoras e senhores, é com profunda tristeza que eu lhes anuncio a minha profunda tristeza. Dizem que falar mal de uma coisa é divertido, sobretudo se a apropriada dosagem de leviandade for observada na crítica e se a proporção da virulência dos ataques for inversa à capacidade do agressor em fazer alguma coisa melhor. Esse post, pensando assim, deveria ser como uma fonte inesgotável de alegria para mim. Mas a verdade é que não é. Ele chega a ser doloroso, aliás. Embora a minha inépcia em escrever, dirigir e produzir um filme com a mesma qualidade de Cemetery Junction seja vastamente reconhecida -- e isso pudesse me trazer algum laivo de divertimento -- , não me deixa de maneira alguma contente o fato de que, se eu tiver mesmo que opinar sobre este filme, o meu veredicto tenha de ser tão desfavorável. É claro que neste inútil blog eu não tenho que opinar sobre qualquer coisa. E é claro também que eu não precisava dar esse pequeno chilique para dizer que eu não gostei do raio do filme. Mas se eu não escrevesse sobre o assunto, na cabeça de alguém poderia ficar o pensamento de que talvez eu tivesse, sim, visto o filme e talvez eu tivesse, sim, gostado. Afinal, não foram poucos os elogios que eu já coloquei aqui ao Gervais e ao Merchant. Por pura esquisitice, no entanto, eu gostaria de afirmar bastante claramente que outras coisas desses dois podem ser soberbas, mas que, na minha opinião, Cemetery Junction é tão ruim quanto as vidas patéticas que são retratadas na história. Ricky Gervais e Stephen Merchant, sabemos, já produziram alguns dos melhores momentos de comédia que eu já vi. Nesse filme eles erraram. Artistas tão genuinamente engraçados como eles não poderiam, como fizeram, prescindir tão completamente de um elemento cômico, numa obra que dura uma hora e meia. Por mais que eles não tenham desejado fazer uma comédia, a frustração que esse filme sem graça produz nos fãs é tão grande que não poderia jamais ser ignorada. Querem se livrar do estigma de palhaços e explorar áreas mais dramáticas da psicologia humana, enquanto permitem que todas as nostalgias que vocês têm de uma adolescência conflituosa sejam exorcizadas artisticamente? Assistam Stand by me, my jolly good friends. Vocês e eles dois.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Lenny Hearts Eunice - Gary Shteyngart

Eu estava me desincumbindo da longamente postergada missão de colocar na lista de favoritos do meu novo computador alguns sites que eu costumo ler com certa regularidade quando eu comecei a passar os olhos por este conto. Não parei de ler até chegar ao final, me impressionando bastante com aquilo que eu ia encontrando pelo caminho. Em filmes eu sempre reparo quando uma pessoa diz que começou a ler alguma coisa no início da noite e que, pelo entusiasmo desenfreado que o material engendrou no seu cérebro, só conseguiu largar o livro na manhã seguinte. Por mais babaca que essa afirmação me pareça, vou me servir da mesma fórmula para elogiar o que eu li. Até por que a história não é muito grande e ler um conto até o fim pode muito bem ser prova da falta do quê fazer de quem o lê, antes que um testemunho de admiração descabida do leitor pela pessoa que o escreveu. O pouco que eu fiquei conhecendo de Gary Shteyngart, é claro, me faz me pensar que ele merece mesmo estar na lista de talentos selecionados pela revista.

Não deixem de ver.


sábado, 16 de outubro de 2010

Harry, un ami qui vous veut du bien - Dominik Moll



Um filme que começa e termina com grandes cenas já é uma promessa de redenção. Uma ova para quem disser que punch lines são vulgares, e que o equivalente delas no cinema (não sei qual é o termo técnico) não prestam. Notem que existe humor bom sem punch line e existe cinema bom sem grandes cenas. Mas, da mesma forma que o humor se torna especialmente ditoso quando repleto das frases de efeito, um filme se consagra para além de qualquer discussão quando o seu início e o seu fim captam, transmitem e enceram visivelmente a própria ideia que foi desenvolvida ao longo da história.

No caso de Michel, é mais ou menos irrelevante tudo que acontece com ele desde a hora em que o vemos pela primeira vez, o desespero agonizante estampado na sua expressão, até o último relance da sua imagem, já feita de um puro e tranquilo contentamento. Irrelevante, na medida em que um pouco chato. Quer dizer, a sequência de pequenas pilhérias (só assim eu consigo descrever o que o Harry faz) que o seu antigo amigo de escola começa a levar a efeito para conquistar a amizade do velho camarada de liceu ajuda a solidificar o desespero que Michel sentia no início e enaltece, portanto, a bonomia perfeita que ele experimenta no final. Mas ela não é determinante para esse resultado, que, se tivesse sido obtido por quaisquer outros meios - e certamente existiam outros meios de Michel se transformar do jeito que se transformou -, ainda assim tornaria esse filme um grande filme.

Que me seja permitido contar um pouco do filme para explicar melhor o que eu estou tentando dizer. A história é a do Michel, que viajava com a sua mulher e com as suas três filhas numa espécie de Belina sem ar-condicionado, sofrendo em cada célula do seu organismo o incômodo do calor. Numa parada da estrada, Michel se enc0ntra com Harry, um colega de escola
que, digamos assim, não o tinha esquecido. Esse é o evento desencadeador do conflito, pois a partir desse momento Harry passa a se imiscuir na vida de Michel da forma a mais desastrada e fatal possível. Irresponsavelmente, enlouquecidamente, Harry passa a corrigir os obstáculos que ele enxerga como sendo os grandes empecilhos na vida de Michel, os grandes estorvos que ele carrega e que impedem que ele se torne o grande talento literário que supostamente ele seria na época em que os dois estudavam juntos.

Michel nada, ou muito pouco, poderia fazer para evitar que essas drásticas intervenções da parte de Harry fossem feitas na sua vida, pois sequer ciência ele tinha da coisa. A parte em que falei que o que aconteceu na vida de Michel foi um pouco chato vocês podem atribuir a ele ser francês e tal. A parte em que eu falei que o que aconteceu foi irrelevante é que importa. Partindo da cena inicial, poderíamos chegar, como de fato praticamente chegamos, à cena final, sem que Michel tivesse a mais vaga ideia de tudo que Harry fez para mudar a vida do amigo. Se isso é verdade, bastaria que um único pequeno detalhe mudasse, por qualquer motivo, para que Michel viesse a se sentir tão bem, como ele se sentiu, em oposição ao sofrimento atroz do início. Bastaria um novo carro, isto é.

Só que ao lado desse carro, Harry fez muito mais. Fez coisas abomináveis, coisas desnecessárias. Fez tudo isso em nome de um suposto valor filosófico-moral que, como tudo aquilo que motiva um personagem francês a fazer qualquer coisa, costuma ser supinamente chato.

Nessa parte inteira, o filme é intolerável. No pouco que resta, muito divertido.

My Man, Jeeves - P.G Wodehouse

Curiosamente, foi numa época em que eu praticamente não saía de casa que eu comecei a baixar arquivos com gente ou computadores lendo livros. Baixava quase sempre no site do projeto Gutemberg e, ao contrário da maioria das pessoas, eu acho, me divertia bastante ouvindo as máquinas proclamando monotonicamente o texto. Elas não dominavam a prosódia em todos os seus limites, variáveis e detalhes, eu notava, mas tampouco eram acometidas por tosses incômodas ou súbitos embargos na voz. Eu também gostava, enquanto escutava a gravação, de ler os textos naquele formato bloco de notas em que você continuava lendo sem interrupções, porque você não tinha páginas definidas e o margeamento era bem menos que regular.

Falo sobre audio livros porque esse tipo de atividade voltou a fazer parte da minha rotina, dessa vez justamente porque eu passei a gastar uma boa parte do meu tempo fora de casa, mais precisamente, dirigindo. My Man, Jeeves foi o primeiro que eu baixei de um catálogo consideravelmente extenso, para ser gratuito, e que eu recomendo a qualquer um como fonte de opções em matéria de coisas a serem ouvidas em viagens semanais. Ali serão encontradas gravações de diferentes qualidades, todas humanas, eu acho, e as opções de download são boas. Você poderá escolher tocar o arquivo na própria página ou poderá, ainda, baixá-lo compactado.

A cronologia das histórias do livro é que me deixou um pouco perdido, se bem que, mesmo agora, eu entenda que ela faz todo sentido com o resto do que eu sei sobre a saga. O primeiro livro da série que eu li, Right-Ho Jeeves, eu li mais ou menos na mesma época em que eu baixei os episódios feitos para a televisão. A minha lembrança é a do Hugh Laurie, como Bertie, chegando em casa completamente embriagado, depois de receber uma sentença penal condenatória, por ter roubado o capacete de um policial, e a do Stephen Fry, como Jeeves, entrando pela porta, colocando em ordem a bagunça espalhada e preparando uma poção estimuladora da sobriedade. Tudo isso se passando, é claro, em Londres.

My Man, Jeeves, narra episódios que se passaram durante a estadia do Bertie nos Estados Unidos, o que eu me lembro como tendo sido mostrado também na série. O aparente problema, na minha cabeça, é que neste livro são feitas algumas menções a acontecimentos que teriam acontecido antes que ele fosse para Nova Iorque, como, por exemplo, uma confusão havida na tentativa de livrar o Gussie (o primo de aspecto algo piscino) de um casamento indesejável. Eu me lembro disso acontecendo na série, mas sinceramente não sei se teria sido antes ou depois da temporada americana. Aqui entre nós, aliás, foram tantas as vezes que o Bertie resolveu se encarregar de salvar o Gussie dos e nos seus casamentos que essa minha dúvida cronológica fica sendo até boba, quando não é impertinente.

O livro, de toda maneira, pode ser lido e devidamente aproveitado sem esses conhecimentos prévios e sem se tornar angustiante pela ausência de informações sobre o futuro. Os capítulos são quase verdadeiros contos independentes. Bertie Wooster aparece inicialmente narrando uma estúpida briga com o seu mordomo envolvendo alguma peça da sua indumentária, para logo depois tentar se reconciliar com Jeeves, no que este dá conselhos a algum amigo do patrão acerca das mais variadas miudezas com as quais uma pessoa pode se complicar. Geralmente esse amigo tenderá à nesciedade, podendo essa condição ser agravada pela dependência financeira de algum parente. Jeeves aparece como o cérebro dos esquemas necessários à sobrevivência digna em meio à geral periclitância.

É bom dizer que nem todas essas histórias, apesar do título, se passam com esses dois. Três ou quatro dos capítulos, não sei bem, têm outro narrador, um tal Reggie Pepper. São histórias que eu achei bem menos cativantes, não importa o quão similares possam ser os estilos, que de fato se constroem em cima de narrativas em primeira pessoa -- em ambos os casos a frivolidade absoluta sendo a característica principal dela.

A gravação que eu peguei é feita por um americano e tem 5,2 horas de duração, de acordo com a iTunes.


Novo post

Pelo menos uma breve nota de explicação eu me sinto inclinado a apresentar aos meus leitores, uma exposição de motivos. O pedido de desculpas é pelo tempo recorde em que eu fiquei sem postar. Já são cinco meses, uma fração considerável, portanto, da própria vida desse blog. E se uso a palavra "leitores" para designar aqueles a quem eu estou pedindo desculpas, não é de forma alguma por não considerá-los mais dignos da expressão "pessoas que só rapidamente chegam a este blog por causa do Google e que aqui não se demoram". Assim eu os considero porque é isso, em verdade, que eles são. Chego até a escrever sobre elas, essas pessoas, e não para vocês, que poderiam estar me lendo. Faço isso porque usar a palavra "leitores"aqui é uma impropriedade - neste post, mais do que em qualquer outro. Só a uso por capricho, porque já pude constatar que se isto aqui já foi frequentado no passado, hoje esses espécimens migraram para outros cantos, desinteressados.

O pior é que eu não deixei de existir. Nas penumbras das cidades, eu continuei tontamente o plano divino da minha existência. Tive as minhas emoções sabáticas, digamos assim, enquanto permanecia a mesma criatura da rotina dominical. Fui a alguns lugares, vi algumas paisagens e venci alguns lhurgoyfs que me atacaram. Mas, basicamente, continuei onde eu já estava. Sobre o que eu vi, não posso dizer que tenha adiantado muito a minha evolução como ser humano, pois, embora não tenha sido pouco, a justa asserção é a de que eu continuei um perfeito míope. E sobre os lhgurgoyfs, bom, todo mundo sabe que um lhurgoyf não irá para o cemitério sem antes lhe arrancar alguns preciosos pontos.

De modo que muita coisa fiz e nada realizei.

Nesses meses, é claro, este blog terá perdido alguns posts sobre as inutilidades que aqui se acumulam. Alguns livros e filmes, algumas músicas e verdades universais, que ordinariamente teriam sido compendiados aqui, ficarão de fora da lista. O sujeito da enciclopédia britânica, no entanto, me ligou e disse que esse pequeno intervalo na minha produção blogueira aconteceu na medida certa: nem irá aguçar a curiosidade dos estudiosos quanto ao quê terá se passado na minha vida pessoal durante a minha fase silenciosa, nem irá prejudicar a qualidade geral, a extensão e amplitude do espectro de assuntos tratados no verbete. Uma conjuntura, afinal, de win-win ou, como diriam os antigos, de bem sucedido hedge.

Posso fazer muitas promessas, com tranquilidade. Ou bem elas serão totalmente vazias, ou bem elas serão devidamente esvaziadas. Em qualquer dos casos, eu juro que eu irei me penitenciar mentalmente se eu deixar passar mais do que duas semanas sem colocar nada novo aqui.
 
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